"Michael Jackson foi condenado a uma vida de encarceramento, vazia quando na verdade ele tanto quis dedicar sua fama a uma causa maior do que a si mesmo."

Grã-Bretanha tem negociado credibilidade para celebridades. Dez anos atrás eu tentei tirar Michael Jackson do inferno de uma vida sensacionalista. Nada o machucava mais do que ser chamado de Wacko Jacko, algo que ele me disse que se originou nos tablóides britânicos. E é importante destacar, agora que temos comemorado o segundo aniversário de sua morte, que o monte de pílulas que ele regularmente ingeria e que eventualmente o matou foi um esforço, mais do que qualquer outra coisa, para calar a dor em ser tratado como uma piada .

Michael acreditava que ele tinha uma mensagem séria para compartilhar, que as crianças eram especiais e inocente e que o mundo tinha a responsabilidade de priorizá-los e preservar a sua bondade. Mas ele também entendeu que com o dois meninos, alegando que ele agiu indecentemente , embora ele nunca foi condenado, sua credibilidade foi irreversivelmente destruída. Ele foi, portanto, condenado a uma vida de encarceramento de celebridade e vazia quando, na verdade, ele quis dedicar sua fama a uma causa maior do que a si mesmo. Esta lição - que a fama é boa, mas a credibilidade é tudo - tem forte ressonância para Grã-Bretanha moderna, um país que chegou a menos de 22 anos de idade, onde passei 11 anos da minha vida, e onde seis dos meus nove filhos nasceram.

Enquanto vivia na Grã-Bretanha e servindo como rabino para os estudantes da Universidade de Oxford, eu lentamente notei uma mudança em curso. Ainda me lembro do dia em 1994, na União Oxford - uma vez que a sociedade mais célebre debate na Terra - convidou Caco, para ser um dos seus discursantes. Isso foi antes de a Grã-Bretanha tornar-se sinonimo de reality show. Foi antes de histórias sobre John Terry, Wayne Rooney, Ashley Cole, e Ryan Giggs superou o relato sobre os esforços louváveis ​​da Grã-Bretanha na Líbia. Quando eu vivia no Reino Unido, os jornais sérios não publicavam como tablóides e existia uma linha estrita separando jornalismo pensativo da saturação e escândalo.

Que hoje parece ter mudado. Eu costumava sentar-me em reverência enquanto eu observava jovens estudantes de Oxford e políticos britânicos na união estripar uns aos outros com um comando de linguagem que pouco tinha paralelo em qualquer coisa que eu tinha testemunhado nos Estados Unidos.

Sim, nós americanos temos TV trash e os nossos próprios escândalos envolvendo celebridades. Temos os políticos que se auto-destrem e tablóides de supermercado que nos asseguram Elvis ainda está vivo e casado com a Princesa Diana. Mas esse mundo ainda parece isolado - em sua maior parte - do New York Times, o Wall Street Journal, Harvard e Yale. O Reino Unido, no entanto, permitiu que alguns de suas principais instituições fossem tablóide e obsessivas com sensacionalismo.

Grã-Bretanha foi o país mais graves, altamente qualificados e influentes. Ele deu ao mundo Carta Magna e uma democracia parlamentar, William Shakespeare e Sir Isaac Newton. Ele libertou seus escravos antes de décadas a América e levou a carga para salvar o mundo de Hitler. Agora ele tem negociado em seriedade e credibilidade para fora de controle-celebridade. Em alguns momentos na minha vida cometi o erro de reconhecimento valorizando mais seriedade, eu não estou aqui para julgar. O Senhor sabe, eu servi como rabino de Michael Jackson , às vezes, em celebridades da sociedade; eu experimentei como é bom ser famoso. Mas vendo o que a vida nos tablóides fizeram com Michael, agora eu fujo dela como uma praga.

FONTE: http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/jul/05/michael-jackson-rabbi-tabloid-life