Por DAVID LEE

AUSTIN (CN) - Conrad Murray, o médico condenado pela morte de Michael
Jackson, entrou com uma ação para impedir a revogação de sua licença
médica no Texas.


Murray está cumprindo quatro anos pelo homicídio culposo do ícone pop,
que faleceu aos 50 anos. Na segunda-feira, ele processou o Conselho de
Medicina do Texas, argumentando que ele tinha concordado com uma
suspensão de sua licença por tempo indeterminado enquanto aguardava o
resultado do caso criminal da Califórnia e que a condenação não é
definitiva porque o seu recurso ainda está pendente.


"O Conselho se baseou no único fundamento de que Murray foi
preliminarmente condenado por um crime, na Califórnia, para revogar sua
licença", afirma as nove páginas da pretensão. "A lei da Califórnia
afirma que a condenação não é definitiva até que os recursos sejam
julgados definitivamente.” Segundo as regras do Texas no tocante as
provas, um recurso pendente torna a formação de uma convicção,
inadmissível, diz Murray.

"Além do mais não deveria haver um resultado sem o testemunho de Murray ,
que estando preso, não é capaz de assistir e participar da conferência,
tornando inviável o seu depoimento ", afirma a denúncia. "O conselho
pretende avançar na revogação do Texas Murray e os direitos dos Estados
contra a auto-incriminação que impedi-lo de participar."


Murray busca medida cautelar. Ele é representado por Charles Peckham, de
Houston. Jackson, que tinha contratado Murray como seu médico pessoal
em maio de 2009 por US$ 150.000 mensais, vindo a falecer em junho de
2009, depois de uma overdose de propofol, um poderoso sedativo.


Fonte: http://www.courthousenews.com/