Michael Jackson Forever
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O verdadeiro Homem-Menino por trás da máscara.

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*Mari*

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O verdadeiro Homem-Menino por trás da máscara. Empty
MensagemAssunto: O verdadeiro Homem-Menino por trás da máscara. O verdadeiro Homem-Menino por trás da máscara. Icon_minitimeSáb Jul 16, 2011 1:02 am

O verdadeiro Homem-Menino por trás da máscara



O verdadeiro Homem-Menino por trás da máscara. Invincible-era-2-pessoas-mike-1

O verdadeiro Homem-Menino por trás da máscara. Invincible-era-2-pessoas-mike

(Nas fotos acima, Michael aparece com um grupo de pessoas no Lanesborough Hotel, na época narrada abaixo)


A ligação veio às 2 da manhã.
Dizem que a única coisa pior que um número errado no meio da noite é o
número certo, porque invariavelmente traz uma tragédia. Nesse caso,
entretanto, um número certo nas poucas horas do dia trouxe uma das mais
inacreditáveis oportunidades imaginadas para um jornalista.

“Você gostaria de vir e encontrar Michael
Jackson quando ele descer do avião em Heathrow às 9h e passar um pouco
da semana com ele?”, perguntou-me uma familiar voz norte-americana.
Quem ligava era Shmuley Boteach, meu hiperativo amigo rabino que, em
uma das mais imprevisíveis duplas do showbusiness, tornou-se o amigo e
guru da lenda viva do pop, Michael Jackson – e, na semana passada,
parceiro na fundação de uma instituição de caridade para crianças.
Naturalmente, eu aceitei a oferta e, horas depois, entraria pela
segunda vez em poucos meses, naquilo que é a vida do cantor de 42 anos,
uma vez descrito por Bob Geldof como “o homem mais famoso do planeta,
Deus o ajude”.

Por trás das cenas de uma das mais
extraordinárias histórias de celebridades, eu me encontrava no meio de
tudo, desde ouvir Michael colocando os toques finais no seu discurso de
Oxford vestido nos seus pijamas, a fazê-lo rir com uma piada na parte
de trás do seu carro, a ouvi-lo fazer uma das mais emocionantes
ligações de sua vida.

Michael Jackson estava vindo para a Inglaterra
para lançar sua Fundação Heal the Kids, com um discurso na
Universidade de Oxford, e para ser o padrinho do casamento do
paranormal Uri Geller, como um agradecimento a ele por tê-lo
apresentado a Shmuley 2 anos atrás.


Tinha sido uma semana tensa para o rabino. A
viagem de Michael, planejada há tanto tempo, estava ameaçada no último
minuto, pois ele havia quebrado 2 ossos do pé ao cair de uma escada,
depois por uma greve de companhia aérea – e finalmente, por uma
tempestade de neve em Nova York. Então, não foram apenas os cínicos que
duvidavam que o Rei do Pop chegaria a Oxford. O rabino também estava
ficando indiscutivelmente nervoso. Ele tinha passado quase um ano
tentando fazer com que Michael falasse em Oxford, contrariando o
conselho de que um megastar poderia receber uma recepção difícil dos
estudantes.

Mas poucos minutos antes de me ligar, o rabino
Shmuley tinha recebido a confirmação dos EUA. Michael Jackson estava
engessado, com dor e muletas – mas também em um vôo saindo do aeroporto
JFK.

Em novembro, eu tinha passado uma semana com
Michael em Nova York, para um artigo de uma revista. Agora, Shmuley me
convidava para testemunhar ainda mais, fazendo-me ir mais perto, como
Michael, que nesse mês vai se tornar um Embaixador Especial das
Crianças das Nações Unidas, está se transformando de um artista para
uma figura séria mundial. Shmuley fez sua missão de convencer o mundo
de que esse Michael, duplamente divorciado, possa ser não-convencional
de certas maneiras, mas tem bom coração e é um homem inocente que
deseja sensibilizar os adultos para as necessidades das crianças e
merece ser ouvido.


Agora estávamos lá, saindo do aeroporto. O
pessoal do Michael, uma tribo de sujeitos robustos, já estava lá, é
claro. Eles eram o esquadrão silencioso e observador, e os motoristas,
todos ingleses e com experiência em fazer celebridades escaparem em
comboios com Mercedes de vidro fumê. Havia até mesmo um fotógrafo
contratado para filmar e fotografar todo e qualquer movimento de
Michael para o arquivo pessoal dele. E então outra parte chegou – um
jovem empresário de Michael, seu médico libanês já de idade, que estava
lá para cuidar do pé machucado, e mais um bando de homens robustos.

Normalmente, haveria também a babá dos filhos
de Michael, uma senhora gentil, sensata e de meia idade, que olha tudo e
cuida dos dois pequenos, Prince e sua irmã Paris. Não há nenhuma tropa
de 12 babás como frequentemente é falado por jornais – apenas uma. Os
filhos de Michael, e também de sua segunda esposa, a enfermeira Debbie
Rowe, são um par impecável; não são mimados e são assustadoramente
espertos. O pai deles tinha decidido por não trazê-los na viagem,
porque temia que fossem fotografados, algo que ele evita depois de
serem constantemente caçados por paparazzis.


Assim que Michael e seu pessoal saíram da
alfândega, a comitiva de quatro carros ficou em posição numa parte
pública do aeroporto, perto de pessoas saindo dos carros para passear.
Para minha surpresa, Michael estava vestindo sua máscara de seda preta,
um item com o qual eu não o havia visto, tanto em particular quanto
quando saímos em Nova York, ou quando o encontrei no Japão alguns anos
atrás.

Na verdade, eu sempre falei para as pessoas
que a máscara é um outro mito, junto com a câmara de oxigênio e os
rumores de que Michael manda que os brinquedos de Prince e Paris sejam
jogados fora depois do uso por medo de germes, ambos os quais eu sei que são mentira.
A estória da câmara, Michael me contou quando tivemos o jantar de Ação
de Graças na casa de Boteach em Nova Jersey, saiu de uma piada que ele
fez para um fotógrafo depois que ele tinha entrado em uma que havia
comprado para um hospital de crianças e ter saído falando: “Nossa, se eu
tivesse uma dessas, eu poderia viver até os 150 anos”. Um tablóide
pegou o fato e o rótulo de “Wacko Jacko”, que ele abomina, havia nascido.


O cansaço físico de Michael em Heathrow era
visível. Ele estava estressado e exausto, cambaleando de muletas e
colocando todo seu esforço para ficar em pé. Ele estava muito centrado
em puramente caminhar do que falar “oi” para alguém que não fosse o
rabino Shmuley e, infelizmente para mim, suas muletas e a perna
esticada tomaram aquele que seria o meu lugar no seu carro.

Então eu segui o comboio para o Lanesborough
Hotel de Londres com um motorista de 67 anos, Stan, que é o chofer de
Michael desde que ele era adolescente. Stan estava me falando sobre o
assunto da máscara: “É para os fãs e vocês todos da imprensa, não é?”,
ele disse, rindo. “Vestindo-a, fotos são garantidas nos jornais de
amanhã. Nunca se esqueça que Michael é um showman“.

Os fãs compareceram em massa ao hotel de
Michael, dúzias deles acampando em sacolas de plástico no chão, para
conseguirem ver o ídolo. Assim que Michael se estabeleceu na suíte, eu
fiquei vendo o seu cameraman andando em volta da multidão, que gritava e mandava mensagens para Michael a serem gravadas pela filmadora. Era emocionante.

Lá em cima, na suíte, Michael estava com o seu
médico. Eu ficava me perguntando se quando ele aparecesse teria alguma
idéia de quem eu era. Entretanto, ele me viu e me saudou com um gesto
militar engraçado. Eu não tenho idéia se ele realmente me reconheceu,
mas fez um trabalho convincente, fazendo-me acreditar que sim.


A maquiagem de Michael e seu comportamento
quieto e tímido, fazem com que parecesse que ele está longe e sem saber
o que acontece em sua volta, mas ele tem uma visão de 360 graus e
raramente perde algo. Todo mundo, é claro, quer saber como realmente é
esse homem misterioso. Para mim, ele é como uma criança, engraçado, com
espírito generoso, amável, bem exigente, e infalivelmente educado. Ele
também é inesperadamente fofoqueiro, embora nunca seja malevolente.
Ele tem, por exemplo, uma cobra carinhosamente chamada de Madonna – mas
está sempre ansioso para dizer como acha que é o mundo da sua rival
pelo posto de superstar número 1 do mundo.


Sua voz é leve e ele tem um distinto sotaque
do noroeste, embora ele fale em voz baixa e doce. Mas ele também ri
alto e com freqüência. Pessoas trombando em coisas e brincando com
comida fazem-no dar gargalhadas. Ele odeia até mesmo o mais leve dos
xingamentos e está sempre fazendo perguntas. Ele ouve com atenção e
fica te observando sempre com os olhos ligeiramente suspeitos, te
assegurando que está ouvindo intensamente pelo fato de não falar muito.
À respeito da aparência, eu não vou fingir entender completamente o
porquê dele cultivar a imagem que tem, mas eu tenho certeza que tem a
ver com timidez e por querer se esconder. Bem de perto, as cirurgias
plásticas são óbvias e agora ele parece estar competindo com o processo
natural de envelhecimento. Eu não tenho razão alguma para não
acreditar (e algumas para acreditar) na sua alegação de que sofre de
uma doença que clareia a pele, e eu sei com certeza que ele tem orgulho
de sua herança negra.


Ele contou a Jackie Onassis, que o ajudou com
sua autobiografia, “Moonwalk”, que ele usa máscaras para se esconder, e
é também sabido que o pai, o famoso severo e exigente Joseph Jackson,
falou repetidamente quando ele era criança que ele era feio – um trauma
assustador. Michael me lembra um adolescente anoréxico que nunca está
satisfeito com a imagem que vê no espelho e tem que seguir mudando-a.

Michael queria dormir por algumas horas e
concordamos em vê-lo mais tarde, já que Shmuley tinha uma lista de
problemas relacionados à caridade para discutir. Eu fui permitido me
juntar a ele como observador, novamente.

Bateram na porta da suíte enquanto Michael e
seu mentor estavam em sérias discussões naquela noite. Michael me
perguntou se eu não me incomodaria em ir atender. Lá fora estava
Macaulay Culkin, em Londres para sua peça de West End, que estava aqui para sair com Michael. “Oi, e aí, sua cabeça gorda de macaco?”, disse Culkin ao amigo.

Ou você entende o negócio de Peter Pan de
Michael Jackson ou não, mas ele é honesto sobre isso e diz que não
gosta muito de adultos e que não gosta de ser um deles – por isso sua
simpatia por pessoas que foram estrelas quando crianças, como Culkin,
que como ele, perderam a infância.

Deixamos Michael e Macaulay em paz e, de
acordo com um tablóide, eles sentaram na cama de Michael e assistiram a
filmes infantis. É interessante que quando se refere a Michael, as
pessoas dizem que o que as decepciona são as (absolutamente sem sentido
e sem provas) acusações de que no começo dos anos 90 ele teria
molestado um garoto e teria feito um acordo de US$18 milhões para calar
seu acusador. Quando eu lembro que o Procurador local buscou outras
acusações mais tarde, e que nenhuma apareceu apesar de tanto dinheiro
ter sido investido, e que como é surpreendente isso, considerando que
cerca de 10.000 crianças visitam a casa de Michael todo ano, as pessoas
mudam as objeções para o fato de que ele parece um pouco estranho –
uma culpa menor.


Mas talvez eu já teria me tornado um bom
entendedor de Michael depois que passei um tempo em Nova York. Eu o vi
trabalhando sem cansar no planejamento da Heal the Kids, uma campanha
mundial para que pais passem mais tempo útil com os filhos. Ele fez
isso, apesar de estar sob pressão da gravadora para continuar gravando o
álbum, o primeiro com músicas totalmente inéditas em uma década.

Eu o vi conversando com psiquiatras infantis,
banqueiros, escritores e membros da alta-sociedade, e também em uma
ligação com o ator Denzel Washington e Nelson Mandela, o qual ele pediu
para ser membro do conselho da Heal the Kids – “Eu faço o que você
quiser, Michael”, disse Mandela. “Você sabe o tanto que eu te
respeito”. Eu também ouvi Michael em encontros de negócios, onde um
homem diferente apareceu – focado, amante dos números, econômico e
imaginativo. Ele tinha vários planos para seu futuro, de aquisições de
propriedades à direitos autorais e empreendimentos de lazer.


Também testemunhei por inteiro o que eu penso
ser a verdadeira dedicação de Michael às crianças. A filha mais velha
do rabino Shmuley, Mushki, tinha reclamado chorando para Michael, em
uma das suas freqüentes visitas à casa dos Boteach, que ela estava
sendo incomodada por um garoto na escola. Michael propôs a ela
organizar um encontro de paz, conduzido por ele, com os pais do garoto,
para resolver o assunto. Isso não era uma promessa qualquer. Durante
uma semana, Michael ligou diariamente para Shmuley e Mushki,
perguntando como estava indo a organização do encontro. Quando o dia
chegou, Michael descobriu que era o mesmo da sessão de fotos para a
capa do seu novo CD.

Então, em vez de mudar a data, ele começou a
sessão de fotos às 5 horas da manhã para conseguir terminá-la.
Ironicamente, o garoto e a família acabaram não aparecendo para o
encontro.

Shmuley também me contou, das centenas de
horas de entrevista que ele gravou com Michael para um livro que estão
escrevendo juntos, sobre o jeito que Michael ficou atormentado com o
caso do assassinato de Jamie Bulger em Merseyde, com o qual ele
surpreendeu a platéia de Oxford, mencionando-o. Tal referência foi
interpretada por alguns como uma tentativa de injetar uma cor local no
discurso, mas na verdade, a preocupação de Michael com o caso volta ao
tempo de seu primeiro casamento, com Lisa Marie Presley, filha de
Elvis. Eles acabaram discutindo sobre Jamie Bulger em uma viagem a
Londres, quando Michael causou indignação na esposa, dizendo que, assim
como estava arrasado por Jamie e seus pais, ele também estava
preocupado com os assassinos dele, porque ele tinha certeza que eles
deveriam ter tido uma infância ruim – o que na verdade tinha
acontecido. Michael se recusa a acreditar no princípio de que uma
criança possa ser absolutamente malvada.


No final do ano passado, Michael perguntava o
que havia acontecido aos assassinos e dizendo o quanto ia gostar de
escrever para eles, mas não ousaria fazê-lo porque sua fama o faria
pensar que eles haviam sido recompensados, o que ele sabia que seria
inaceitável. Ele estava, diz Shmuley, meio depressivo quando percebeu o
quanto seu status de celebridade poderia ocasionalmente ser ruim na
sua missão de ajudar crianças.

Eu me juntei a Michael novamente na
terça-feira à tarde na sua suíte, enquanto ele fazia uma performance de
seu discurso de Oxford, no qual ele estava trabalhando com Boteach por
uma semana. Eles já estavam atrasados, devido ao pé de Michael. Ele
insistia em fazer a palestra de pé como faria em Oxford, com a
diferença de que usava na hora um pijama cinza listrado com um Mickey
Mouse no bolso.

Seu foco e atenção aos detalhes eram
impressionantes. O discurso era para ter o perdão de Michael ao pai
como clímax. Havia uma frase na qual ele falava que se o Jackson 5
tivesse feito um grande show, Joseph falava que tinha sido normal, e
que se eles tivessem feito um show normal, ele falava que tinha sido
fraco. “Você sabe”, disse Michael, “eu estou errado aqui. Ele nunca
disse que tinha sido fraco, ele apenas não falava nada. Isso tem que
ser honesto”. Ele ficou quieto por um tempo e se sentou, segurando uma
tulipa do vaso e parecendo perdido no pensamento. Michael mudou a
frase, e aquele solitário “nada” foi bem a palavra que, naquela noite,
fez Michael cair em choro e soluçar por cerca de um minuto. Alguns
acharam que isso foi teatro; tenho certeza que foi de verdade, assim
como muitos dos estudantes de Oxford que estavam perto de mim.


Quando Michael estava se vestindo e vendo seu
médico outra vez, as horas passavam assustadoramente rápido, e eu fui
dar uma volta na suíte. Por todos os cantos, estavam os resultados da
falada farra de compras de Michael na HMV, de £2.000, com Macaulay e
uma bonita loira estudante de 20 anos, filha de uma família amiga em
Londres, a qual Michael conhecia desde quando ela era jovem. Espalhados
pela suíte, estavam DVDs de vários filmes infantis, a coleção de vídeo
sobre vida selvagem de David Attenborough (com preço de £59.99 caindo
para £49.99) e dúzias de CDs, incluindo o álbum “1″ dos Beatles, do
qual Michael tem os direitos autorais, e comprando, estava pagando a si
mesmo os royalties.

De repente me veio na cabeça que não é correto
dizer que Michael Jackson apenas gosta da companhia de crianças, como
dito frequentemente. O que ele gosta é de se cercar de pessoas de cerca
de 20 anos que ele conhece desde que eram crianças – nas quais pode,
portanto, confiar, assim como a amável estudante.


Antes de sairmos, ficando ainda mais
atrasados, Michael pegou frutas para a jornada até Oxford (2 maçãs, uma
banana, 2 ameixas e uma laranja) e freneticamente cambaleava com suas
muletas procurando por coisas para ler – uma pilha de revistas
requintadas mais uma cópia do catálogo de £25 da Royal Academy para a
atual exibição deles, “The Genius of Rome, 1592-1623″, um presente da
sua amiga estudante.

Entramos no carro com o empresário, um médico,
um guarda-costas e Shmuley, uma hora antes de termos que estar em
Oxford para o jantar. Michael colocou o livro de arte sobre o seu colo,
na parte de trás do carro, onde ele sentou comigo e o médico e
conversou sobre arte renascentista. Ele explicou que Diana Ross tinha o
ensinado muito sobre arte, mas que também seu pai era um pintor
talentoso.

Foi o rabino Shmuley que sugeriu que Michael
telefonasse para o pai em Las Vegas. “Você está fazendo um discurso o
perdoando. Acho que agora é a hora, Michael”. Michael pensou na idéia
em silêncio durante todo o caminho a Hammersmith, quando de repente ele
pediu o telefone celular mais próximo e ligou. “Joseph”, ele disse,
enquanto andávamos pela hora do rush de Londres. “Sou eu, Michael.
Estou em Londres. Estou bem, quebrei o pé e dói muito, mas eu queria
que você soubesse que estou a caminho da Universidade de Oxford para
fazer um discurso, e você é mencionado nele… Não, não, não se preocupe,
é bem positivo… Claro… Como você está?… Hum Hum… Claro, claro que vou.
Eu te amo, papai. Tchau”. Depois de dizer isso, ele ficou olhando pela
janela durante um longo tempo. “Você sabe”, ele disse para todos nós,
radiante, “é a primeira vez que eu digo isso. Não consigo acreditar”.
Shmuley deu um abraço apertado e o cumprimentou. Michael continuou a
ler.


Foi uma viagem feliz, apesar do tráfego.
Michael reclamou que todos os CDs que seu empresário havia escolhido
eram muito barulhentos. Em certo ponto, houve silêncio, e eu soltei uma
daquelas piadas que você gostaria de não ter feito. “Está ficando
chato agora”, eu disse. “Eu acho que deveríamos cantar. Alguém aqui
pode cantar?”. Normalmente, fazer piadas sobre celebridades não é muito
sensato, mas a atmosfera estava tão alegre e leve que eu não pude
evitar. Para meu delírio, Michael teve a generosidade de gargalhar.

Michael começou a entrar em pânico à medida
que nos atrasávamos cada vez mais. Ele queria ligar para todo mundo que
ele tinha atrapalhado por estar atrasado. Para uma estrela que não
precisa se preocupar, é difícil não ficar surpreso com sua solicitude.

O discurso de Michael foi impressionante.
Sabíamos que os estudantes, jornais e TV ficaram cativados, mas eu
queria saber qual era a reação de Trevor Beattie, o criativo guru da
propaganda, que estava na lotada câmara de debates victoriana, com suas
estátuas de Asquith e Gladstone. Beattie é provavelmente o mais
conhecido homem da propaganda no Reino Unido, e já trabalhou em
comerciais para a UNICEF com Mandela, e com todo mundo, desde Muhammad
Ali a Tony Blair, cujos comerciais para a TV para a próxima campanha
eleitoral ele acabou de fazer. Beattie, em outras palavras, sabe um
pouco sobre apresentações. “O que eu vi hoje à noite confirma o que
sempre acreditei sobre Michael”, ele disse. “Todas essas teorias sobre
ele tentar virar branco vão para o espaço. Eu acredito que o seu ponto
alto é não se parecer com o pai em nada e, naquela noite, ele matou o
fantasma de Joseph e pôde recomeçar. Isso é o que acho triste em tudo
até agora, todo mundo fica concentrado em coisas como sua aparência e
excentricidades, e se esquecem da sua instabilidade pessoal. Ele fez
uma coisa brilhante, com óbvia sinceridade. Eu não posso o admirar
ainda mais”.

Fomos para um incrível, enorme, chique jantar
para 40 pessoas no Blenheim Palace, onde fiquei impressionado ao ver
Richard E. Grant, uma estrela de Hollywood, se perguntando como
cumprimentar Michael. “Assim… O que tem que fazer? Você finge o
conhecer e diz oi, e se apresenta? Eu não tenho certeza”.

E no próximo dia veio o extravagante casamento
de Uri Gller. Michael estava atrasado de novo (mais problemas com o
pé, exacerbados quando ele tropeçou sobre o próprio – acredite ou não –
em um restaurante em Marylebone). As pessoas ficavam com pena,
especialmente pela esposa de Uri, Hanna, mas então Michael teve que
cancelar também uma viagem de helicóptero para a casa de George
Harrison. Harrison, ele me contou, é o Beatle do qual ele é mais
próximo.

Minha filha de 11 anos trocou um aperto de mão
com Michael e disse sobre ele: “Não é tão assustador quanto nas fotos,
bem bonito, na verdade”. E me pediram para dançar debaixo da tenda do
casamento com Uri, Shmuley e David Blane, o mágico americano, e com o
homem da canção e dança número 1 do mundo, Michael Jackson, sentado em
uma cadeira a alguns passos de mim, batendo palmas. Percebendo meus
movimentos de hipopótamo acompanhando o ritmo, o Rei do Pop ficou me
olhando. Eu não espero ser contratado para o seu próximo vídeo tão
cedo. Ele, por outro lado, parecia feliz, como se um peso tivesse sido
tirado de seus ombros.



- Por Jonathan Margolis

Fonte: MJBeats


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