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O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson

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O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson Empty
MensagemAssunto: O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson Icon_minitimeSex Fev 10, 2012 3:09 am

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Sua influência hoje prova que ele é um dos maiores criadores de todos os tempos, mas a arte de Jackson, assim como a de muitos outros artistas-negro ainda não conseguiu o pleno respeito que merecem.



Mais de dois anos e meio após a sua morte prematura, Michael Jackson continua a entreter. O Cirque du Soleil, com o Michael Jackson The Immortal World Tour, que arrebata as multidões está agora cruzando a América do Norte, enquanto que um episódio recente de Glee com tema de Jackson, deu ao show um salto de 16% em audiência e a sua mais alta venda de música da época. Mesmo o espetáculo de Madonna no intervalo do Super Bowl remete a primeira tendência iniciada por Michael Jackson.

Mas há outra parte crucial do legado de Jackson que merece atenção: o seu trabalho pioneiro como um artista Africano-Americano em uma indústria ainda atormentada pela segregação, representações estereotipadas, ou pouca representação.

Jackson nunca teve qualquer dúvida em suas aspirações. Ele queria ser o melhor. Quando seu grande sucesso do álbum Off The Wall (em 1981, o álbum mais vendido de de um artista negro até então) foi desprezado no Grammy Awards, isso no entanto alimentou a sua determinação para criar algo melhor. Seu próximo álbum, Thriller, se tornou o álbum mais vendido por um artista de qualquer raça na história da indústria da música. Ele também ganhou um recorde de sete prêmios Grammy, quebrou barreiras de cor no rádio e na TV, e redefiniu as possibilidades da música popular em uma escala global.

No entanto, entre os críticos (predominantemente brancos) o ceticismo e a desconfiança só aumentou. "Ele não vai prontamente ser perdoado por ter virado tantas mesas", previu James Baldwin, em 1985, "por ele ter pego o anel de bronze, e ser o homem que quebrou a banca em Monte Carlo não tem nada sobre Michael."

Baldwin se revelou profético. Além de uma enxurrada de zombarias a respeito de sua inteligência, raça, sexualidade, aparência e comportamento, até mesmo o seu sucesso e ambição foram usados ​​pelos críticos como prova de que ele carecia de seriedade artística. Críticas com freqüência descrevem sua obra como "calculista", "escorregadia" e "superficial". Críticos de rock do estabelecimento como Dave Marsh e Marcus Greil, notoriamente rejeitaram Jackson como sendo o primeiro fenômeno da música popular cujo grande impacto foi mais comercial do que cultural. Elvis Presley, Beatles e Bruce Springsteen, segundo eles, desafiaram e reformaram a sociedade. Jackson apenas vendeu discos e entreteve.

Não é necessário muito esforço para ouvir as conotações raciais em tal afirmação. Historicamente, esta destituição de artistas negros (e estilos negros) como algo de alguma forma sem conteúdo profundidade e importância é tão antiga quanto a América. Foi a
mentira de que constituiu a arte dos menestréis. Era uma crítica comum dos spirituals (em relação aos hinos tradicionais), do jazz nos anos 20 e 30, do R & B nos anos 50 e 60, do funk e disco, nos anos 70, e do hip-hop nos anos 80 e 90 (e ainda hoje). Os guardiões da cultura não só não conseguiram inicialmente reconhecer a legitimidade desses novos estilos e formas musicais, eles também tendem a ignorar ou reduzir as realizações dos homens e mulheres afro-americanos que abriram o caminho deles. O Rei do Jazz, para os críticos brancos, não foi Louis Armstrong, foi Paul Whiteman, o Rei do Swing não era Duke Ellington, era Benny Goodman, o Rei do Rock não era Chuck Berry ou Little Richard, e sim Elvis Presley.

Dada esta história de coroação branca, vale a pena considerar por que a mídia teve problema em se referir a Michael Jackson como o Rei do Pop. Certamente suas conquistas mereceram tal título. No entanto, até sua morte em 2009, muitos jornalistas insistiam em se referir a ele como o "autoproclamado Rei do Pop". De fato, em 2003, a Rolling Stone foi tão longe a ponto de ridiculamente reatribuir o título a Justin Timberlake. (Para manter o padrão histórico, apenas no ano passado a revista desenvolveu uma fórmula que coroou Eminem - e mais Run DMC, Public Enemy, Tupac, Jay-Z, ou Kanye West - como o Rei do Hip
Hop).

Jackson estava bem ciente dessa história e constantemente lutava contra ela. Em 1979, a Rolling Stone desaprovou uma reportagem de
capa com o cantor dizendo que não sentia que Jackson merecia o status de capa. "Eu tenho dito repetidas vezes que as pessoas negras nas capas de revistas não vendem cópias", disse um irritado Jackson para seus confidentes. "Basta esperar. Algum dia essas revistas virão implorando por uma entrevista."

Jackson, é claro, estava certo (o editor da Rolling Stone Jann Wenner realmente enviou uma carta se desculpando e reconhecendo o controle em 1984). E durante a década de 1980, pelo menos, a imagem de Jackson parecia onipresente. No entanto, a longo
prazo, a preocupação inicial de Jackson parece legítima. Como mostrado na relação abaixo, suas aparições na capa da Rolling Stone, a "publicação de música mais visível dos Estados Unidos", são muito menos do que as dos artistas brancos:

John Lennon: 30

Mick Jagger: 29

Paul McCartney: 26

Bob Dylan: 22

Bono: 22

Bruce Springsteen: 22

Madonna: 20

Britney Spears: 13

Michael Jackson: 8 (dois vieram depois que ele morreu, bem como um destaque com Paul McCartney também)

É realmente possível que Michael Jackson, sem dúvida o artista mais
influente do século 20, merecia menos da metade da cobertura de Bono, Bruce Springsteen e Madonna?

Claro, esse descaso não se limitou a capas de revistas. Se estendeu a todos os reinos da mídia de impressão.
Em um discurso de 2002 no Harlem, Jackson não só protestou contra seu próprio desprezo, mas também articulou como ele se encaixava em uma linhagem de artistas afro-americanos que lutam pelo respeito:

"Todas as formas de música popular do jazz ao hip-hop, ao bebop, ao soul vem da inovação negra. Você fala sobre danças diferentes, do desfile ao jitterbug ao charleston a break dancing - tudo isso são formas de dança negra ... o que é a vida sem uma canção, sem dança, alegria
riso e música? Essas coisas são muito importante, mas se você for a uma livraria em qualquer esquina, você não verá uma pessoa negra na capa. Você verá Elvis Presley, você verá os Rolling Stones ... Mas nós somos os verdadeiros pioneiros que iniciaram estas formas."
Embora tenha havido certamente alguns floreios retóricos na acusação de "nenhuma pessoa negra na capa", o seu ponto principal sobre a grave desproporção da representação na impressão era inquestionavelmente preciso. Os livros sobre Elvis Presley sozinho superam os títulos sobre Chuck Berry, Aretha Franklin, James Brown, Ray Charles, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Michael Jackson juntos.

Quando comecei meu livro "Man in the Music: The Creative Life and Work of Michael Jackson", em 2005, não havia um livro sério focado na produção criativa de Michael Jackson. Na verdade, na minha [livraria] Barnes & Noble local, pude encontrar apenas dois livros sobre ele, na época. Ambos tratavam dos escândalos e controvérsias de sua vida pessoal.

Parecia que a única maneira de Michael Jackson receber cobertura era se ele fosse apresentado como uma aberração, uma curiosidade, um espetáculo. Mesmo críticas de seus álbuns pós-Thriller, eram com foco no sensacionalismo e foram esmagadoramente condescendentes, quando não completamente hostis.

Claro, esta cobertura pobre não era apenas sobre a raça. Os preconceitos eram muitas vezes mais sutis, velados e codificados. Eles foram embalados juntamente com a sua alteridade em geral e confundida com a construção pela mídia de "Wacko Jacko". Além disso, como observou Baldwin astutamente, não eram inteiramente independentes os temores sobre sua riqueza e fama, as ansiedades sobre suas excentricidades e sexualidade, a confusão sobre sua mudança de aparência, o desprezo por seu comportamento infantil, e os temores sobre seu poder.

Mas o ponto subjacente é este: de alguma forma, no meio do circo que o cercava, Jackson conseguiu deixar para trás um dos catálogos mais impressionantes da história da música. Raramente um artista foi tão hábil em comunicar a vitalidade e a vulnerabilidade da condição humana: a alegria, anseio, desespero, e a transcendência. De fato, no caso de Jackson, ele literalmente encarna a música. Ela é carregada por ele como uma corrente elétrica. Ele a mediava através de todos os meios à sua disposição - a voz dele, seu corpo, suas danças, filmes, palavras, tecnologia e performances. Seu trabalho era multimídia de uma forma nunca antes experimentada.

É por isso que a tendência de muitos críticos para julgar seu trabalho contra delimitados, geralmente brancos, padrões musicais euro-americanos é um tal erro. Jackson nunca se encaixou perfeitamente em categorias e desafiou muitas das expectativas
entusiastas do rock/alternativo. Ele estava profundamente enraizado na tradição afro-americano, isso é crucial para entender sua obra. Mas a marca de sua arte é a fusão, a capacidade de unir diferentes estilos,
gêneros e meios para criar algo inteiramente novo.

Se os críticos simplesmente segurarem as letras de Jackson sobre uma folha de papel ao lado das de Bob Dylan, então, provavelmente eles vão encontrar Jackson na partel curta. Não é que as letras de Jackson não sejam substanciais (no álbum HIStory sozinho, ele aborda o materialismo, o racismo, a fama,a corrupção, a distorção da mídia, a destruição ecológica, o abuso e a alienação). Mas a sua grandeza está na sua capacidade de ampliar as suas palavras em vocalmente, visualmente, fisicamente e sonoramente, de modo que o todo é maior do que a soma de suas partes.

Ouça, por exemplo, as suas vocalizações não-verbais de gritos, exclamações, gemidos, suspiros e improvisação da linguagem, no qual Jackson se comunica além das restrições da linguagem. Ouça o seu beat boxing e scatting; como ele estica ou acentua palavras, sua facilidade de staccato do tipo James Brown, a forma como sua voz passa de rouca para suave, para sublime; as chamadas e reações apaixonadas, o jeito com que ele se eleva tão naturalmente com coros de gospel e guitarras elétricas.

Ouça seus ritmos virtuosíticos e ricas harmonias; a síncope sutil e linhas de baixo de assinatura; as camadas de detalhe e arquivo de sons incomuns. Vá além dos clássicos de sempre, e toque músicas como "Stranger in Moscow", "I Cant Help It", "Liberian Girl", "Who Is It", e "In the Back." Observe a gama de assuntos, o espectro dos estados de espírito e texturas, a variedade espantosa (e síntese) de estilos. No álbum Dangerous sozinho, Jackson se move de New Jack Swing para clássico, de hip hop para gospel, de R & B para industrial, de funk ao rock. Foi a música sem fronteiras ou barreiras, e ressoou em todo o mundo.

No entanto, foi só com a morte de Jackson em 2009 que ele finalmente começou a gerar mais respeito e valorização da inteligência.
É um dos estranhos hábitos da humanidade esse de apenas apreciar
verdadeiramente o genial depois que ele já se foi. Ainda que, apesar do interesse renovado, as destituições fáceis e a disparidade na cobertura da impressa permanecem graves.

Como um concorrente em igualdade com o lendário Muhammad Ali, Michael Jackson não estaria satisfeito. Seu objetivo era provar que um artista negro poderia fazer tudo o que um artista branco poderia (e mais). Ele queria ir além de todos os limites, ganhar cada reconhecimento, quebrar todos os recordes, e alcançar a imortalidade artística ("É por isso, para escapar da morte", disse ele, "que eu amarro a minha vida ao meu trabalho").

O ponto de sua ambição não era dinheiro e fama, e sim, respeito.

Como ele proclamou com ousadia em seu hit de 1991, "Black or White", "Eu tive que dizer a eles que eu não estava atrás de ninguém".


Por Joe Voguel, 08 de janeiro 2012

Fonte: Taj Jackson via twitter
Fonte original do artigo:

http://www.theatlantic.com/entertainment/archive/2012/02/the-misunderstood-power-of-michael-jacksons-music/252751/
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MensagemAssunto: Re: O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson Icon_minitimeDom Fev 12, 2012 10:08 pm

Esse artigo foi publicado por Joe Voguel, autor do livro Man In The Music, e está sendo publicado em vários fóruns para MJ.
Eu publiquei por indicação de Taj Jacskon no twitter, ele gostou.
A minha opinião sincera, eu não gostei. Eu não gosto dessas questões sobre cor e raça. Todas as vezes que Michael falou sobre isso é porque foi perguntado.
Também não gosto de comparações de Michael com outros artistas, soa esnobe, Michael é o artista que é e todos sabemos disso, não é necessário ficar vangloriando e nem dimuindo os outros. Isso é chato. Seu legado fala por sí mesmo.

Também não gosto das análises que Joe Voguel faz sobre a criação das músicas de Michael. É outra maneira de falar sobre Michael como se fosse verdade. Só Michael poderia saber o que estava sentindo ao criar as suas músicas.
É mais um tentando fazer a opinião pública baseada em suas proprias convicções.

Pra mim ele é mais um falando demais para promover o seu livro.
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MensagemAssunto: Re: O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson Icon_minitimeSeg Fev 13, 2012 4:22 pm

No entanto, foi só com a morte de Jackson em 2009 que ele finalmente começou a gerar mais respeito e valorização da inteligência.
É um dos estranhos hábitos da humanidade esse de apenas apreciar
verdadeiramente o genial depois que ele já se foi.
Isso é verdade, as pessoas só respeitam depois que morre.
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MensagemAssunto: Re: O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson Icon_minitimeQua Fev 15, 2012 4:28 pm

Todos que veem defender MJ so
apos o dia 25 nao merecem muito respeito né
como vcs já citaram estao de certa forma se "auto-promovendo" entao
é complicado falar de MJ sem se comover prefiro observar somente...
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MensagemAssunto: Re: O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson Icon_minitimeQua Fev 15, 2012 4:41 pm

Verdade, porque não escreveram crônicas como essa quando ele realmente precisou.

Parecemos do contra, visto que todos elogiaram essa análise. Mas, temos um modo diferente de ver as coisas. Acho que vemos mais além.
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MensagemAssunto: Re: O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson O Poder não compreendido da Música de Michael Jackson Icon_minitime

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