Michael Jackson Forever
Olá MJFan. Seja Bem-vindo ao Fórum Forever Michael. Agradecemos a sua visita e pedimos que se registre para ter acesso a todo conteúdo do nosso Fórum.
Ao Registrar-se você também poderá participar enviando seus comentários e novos posts.
O registro é rápido e fácil.

Qualquer dúvida entre em contato.


At: Adm: Forever Michael!
Michael Jackson Forever
Olá MJFan. Seja Bem-vindo ao Fórum Forever Michael. Agradecemos a sua visita e pedimos que se registre para ter acesso a todo conteúdo do nosso Fórum.
Ao Registrar-se você também poderá participar enviando seus comentários e novos posts.
O registro é rápido e fácil.

Qualquer dúvida entre em contato.


At: Adm: Forever Michael!
Michael Jackson Forever
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Michael Jackson Forever


 
InícioPortalGaleriaÚltimas imagensProcurarRegistarEntrar

Compartilhe|

Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo
AutorMensagem
*Mari*

*Mari*
Administrador

Era Preferida : Invincible
Data de inscrição : 04/03/2011
Mensagens : 3430
Sexo : Feminino
Idade : 51
Localização : Rio Grande do Sul
<b>Agradecido</b> Agradecido : 77


Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 Empty
MensagemAssunto: Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 Icon_minitimeSeg Ago 27, 2012 5:54 am

Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 Michael-jackson-1958-2009-posing-during-a-break-at-his-concert-in-nassau-coliseum-ny-1980-photo-by-andy-freeberg

Começando algo


Nunca vou esquecer da mensagem de Michael a qual La Toya, Janet e eu assistimos enquanto estávamos relaxando em frente a TV.

“Você não percebe que está apenas desperdiçando um tempo precioso?” ele advertia, “Levante-se e faça algo!” dizia a música. Eu me senti culpada por estar apenas sentada quando eu sabia que poderia estar fazendo alguma coisa.

Michael não falava sobre ficar parado e sentir culpado no final dos anos 70. Apesar dos The Jacksons estarem numa encruzilhada em sua carreira, não poderiam conter a sua vontade de evoluir por mais tempo. O álbum Destiny, de fato, foi lançado entre dois desafiadores projetos solo.

O primeiro foi a sua atuação como o espantalho de “The Wiz”, a versão da Motown para o “Mágico de Oz”.

Michael havia falado sobre se tornar um ator desde os anos 70. Ele havia atuado junto com os irmãos em esquetes que foram exibidos em 1976, mas achou aquele trabalho insatisfatório. “The Wiz” correspondia bem mais às suas expectativas. Michael soube que a versão exibida na Brodway havia ganho o prêmio Tony. Sendo assim, acompanhou com interesse a negociação dos direitos autorais do filme pela Motown, apesar do grupo não pertencer mais a gravadora.

Quando Diana Ross foi escolhida para interpretar Dorothy, Michael se sentiu mais incentivado para conseguir um papel no filme; ele se apaixonou por ela desde a época em que ele e seus irmãos se hospedaram na casa dela. “Você não será bonita até se parecer com Diana!” ele brincava com La Toya e Janet.

O fato de estarmos sendo processados pela Motown na época, fez Michael desanimar quanto as suas chance de participar do filme. Mas com o encorajamento de Diana ele seguiu em frente e fez o teste perante o diretor Sidney Lumet, para o papel de espantalho. Para o deleite de Michael, o Sr. Lumet adorou sua atuação e o escolheu para o papel.

Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 The-wiz

Estar participando do “The Wiz” foi muito excitante para Michael. Eu lembro dele dando pequenos gritos entusiásticos quando terminou de ler o roteiro em seu quarto. Ele estava particularmente emocionado de estar trabalhando com um diretor do porte do Sr. Lumet, cujo acervo incluía Serpico, Assassinato no Expresso do Oriente, Um Dia de Cão, Doze Homens em Fúria. Ele divulgou esse fato para todos na casa. “Todos” no momento, incluía a mim e ao Joe, como também La Toya, Randy e Janet.

Pelo fato deles ainda viverem juntos na casa, Michael, Janet e La Toya eram especialmente próximos. De alguma forma, Janet e La Toya tinham a habilidade de trazer mais leveza, para o meu cada vez mais isolado, filho – nem que fosse por um momento.

Eles amavam brincar e pregar peças um no outro. Michael especialmente se divertia atormentando La Toya com suas falsas tarântulas. Ele colocava seus insetos de plástico em cima do telefone no quarto dela, a chamava e aguardava por seus gritos. Sabendo o quão reservada ela era em relação ao seu quarto. Ele também se deliciava em abrir a porta e pular sobre sua cama com lençol de cetim branco.

“Eu vou te ensinar a ser muito exigente!” ele exclamava em meio aos seus furiosos gritos.

Ao saber por Michael de seu orgulho por estar trabalhando com Sidney Lumet, La Toya arquitetou a melhor vingança de todos os tempos.

Um dia, pouco antes de Michael partir para Nova Iorque para o início das filmagens, ele recebeu uma ligação em sua linha particular, do “secretário do Sr. Lumet”. Sr. Lumet estava no bairro vizinho, a voz anunciou e estaria ali daqui a cinco minutos para levá-lo para jantar fora.

Michael não sabia o que fazer primeiro: ele não estava vestido e seu quarto estava uma bagunça. De alguma forma, em cinco minutos ele se fez apresentar, arrumado e saiu pela porta, falando para todos animadamente: “Sidney Lumet está vindo para me levar para jantar!”

Então ele se sentou e aguardou que o segurança lhe avisasse que o Sr. Lumet havia chegado. E esperou. Eu sentei com ele; Eu também acreditei que o diretor estava vindo.

Finalmente, La Toya confessou: “Michael, Sidney Lumet não virá buscá-lo para jantar. Era eu no telefone!”

Eu nunca vi Michael tão zangado. Ele arrastou La Toya para fora e a molhou da cabeça aos pés com a mangueira.

Michael não ficou sozinho em Nova Iorque, sua parceira de travessuras o acompanhou. Eu também fiz uma visita. Eu não só queria ver como Michael estava indo, mas também queria ver como era a rotina num set de filmagem.



Eu assisti a filmagem da cena em que Nipsey Russell, que fez o Homem de Lata, canta “Slide Some Oil to Me.” Essa cena foi refeita tantas vezes naquele dia que até perdi a conta.

Eu saí do set com mais respeito pelo árduo trabalho que os atores têm que fazer.

Michael teve que mostrar sua força no set mesmo quando não estavam filmando. Por exemplo, ele teve que suportar diariamente quatro horas de sessão de maquiagem para se transformar num espantalho. Enquanto eu não podia ver como todos, especialmente Michael, poderia ficar sentado por tanto tempo, ele não se importava com isso tudo. Uma das razões pelas quais ele gostava de passar por isso todo dia, francamente, era o fato de sua pele ainda estar lhe causando sofrimento.

Depois de um dia de gravação, Michael tinha que remover a maquiagem e seu olhos ficavam vermelhos e sua pele manchada. Um dia quando ele estava saindo do set, alguns fãs que o esperavam do lado de fora comentaram “Ei, esse é o cara que é contra as drogas!”. Michael pacientemente explicava que ele não havia mexido com drogas e que ele havia usado maquiagem o dia inteiro.

Michael também teve de lutar com a temperatura congelante. Ele havia me dito que numa cena de dança, na qual se utilizou dezenas de dançarinos, ficou tão frio que tiveram que parar. E, no entanto, Michael afirmou que o frio não o incomodava. Indubitavelmente, estava mais resistente devido a todos aqueles invernos de Gary.

Diana Ross foi um grande alicerce durante toda a filmagem. Michael se referia a ela como “minha mamãe” no set. Ela tinha o hábito de checá-lo em seu camarim, todas as manhãs. De qualquer forma, houve alguns momentos durante o ensaio de dança, nos quais Diana provavelmente ficou muito chateada com Michael. Michael havia aprendido os passos de dança do coreógrafo tão rapidamente, que ele acabou involuntariamente demonstrando isso à todos, incluindo Diana.

“Michael, espere um pouco!” ela teve que dizer-lhe, “Não faça isso tão rápido. Está me fazendo parecer ridícula!”

O lançamento de “The Wiz” ocorreu em Los Angeles, a capital mundial do entretenimento. Era a primeira vez que eu participava de um lançamento e foi exatamente da maneira que pensei que seria: estrelas, brilho e aplausos de fãs.

Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 18~2

Infelizmente, o filme não foi bem recebido pelos críticos e isso bombardeou nas bilheterias.

Ainda havia uma esperança para Michael: no meio de tão duras críticas, haviam elogios à sua atuação. A cena em que seu espantalho segue pela Estrada dos Tijolos Amarelos de forma vacilante e graciosa foi apontada como um dos destaques do filme.

Mas eu sabia que a análise que mais importava para Michael era a de Sidney Lumet: “Michael é a pessoa mais jovem e talentosa desde James Dean. Um ator brilhante, um dançarino fenomenal, um dos talentos mais raros com o qual jamais havia trabalhado. Isso não é exagero.”

Michael considerou “The Wiz” uma ótima experiência de aprendizagem.

Mas mesmo que sua participação tivesse sido um desastre, teria valido a pena por uma razão: durante o filme ele conheceu o homem predestinado a ajudá-lo a fazer uma história na indústria fonográfica.

O encontro ocorreu numa situação cômica. Michael estava fazendo a cena em que ele deveria deveria puxar um pedaço de papel de uma de suas palhas e ler a citação. Quando ele chegou ao nome do autor, Sócrates, ele pronunciou “Soh-crates”.

“Só-cra-tes” um homem por perto sussurrou amavelmente.

Este homem, o qual Michael ainda não havia conhecido formalmente, era Quincy Jones, compositor trilha sonora do filme.

Ir para o topo Ir para baixo
http://www.mjforumforever.com
*Mari*

*Mari*
Administrador

Era Preferida : Invincible
Data de inscrição : 04/03/2011
Mensagens : 3430
Sexo : Feminino
Idade : 51
Localização : Rio Grande do Sul
<b>Agradecido</b> Agradecido : 77


Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 Empty
MensagemAssunto: Re: Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 Icon_minitimeSeg Ago 27, 2012 6:07 am

Michael e Quincy desenvolveram uma relação muito próxima no set. Seria natural que Michael fizesse contato com Quincy, em 1979, quando decidiu gravar um álbum solo “para mostrar que eu posso fazer isso por mim mesmo e que meu talento não dependia de mais ninguém”

Segundo Michael, ele só queria uma idéias de Quincy Jones sobre quem ele deveria contatar para produzir o álbum. Michael não queria a pressão de tentar produzir o seu álbum por si mesmo.

“Eu vou te dizer” Quincy disse após uma pausa. “Por que não me deixa fazer isso?”

Quincy parecia ter feito tudo no mundo da música, produzindo canções pop, tais como “It’s My Party” de Leslie Gore em 1963, tocando trompete na banda de Ray Charles; montou sua própria banda de jazz, compôs a trilha sonora de filmes tais como “No Calor da Noite” e “A Sangue Frio”; e atuou como diretor musical da série “Raízes”.

Mas quando a notícia se espalhou de que Quincy iria trabalhar com Michael, um dos nossos amigos e produtores executivos advertiu a mim e ao Joe: “Não deixem Quincy fazer isso! Ele não entende de dance music e, além disso, ele não teve sucesso com as outras pessoas as quais produziu recentemente. Ele vai bagunçar a carreira de Michael.”

Ele repassou essa informação ao Michael, porém ele agiu despreocupadamente, “Eu penso que Quincy e eu podemos trabalhar bem juntos” ele respondeu. Isto aos poucos se tornou evidente.

Pelo fato de Quincy não ter tido uma grande experiência com dance music, ele encorajou Michael a co-produzir três músicas as quais havia escrito: "Don't Stop Til You Get Enough", “Working Day and Night” e “Get on the Floor” (co-autoria com Louis Johnson).

Eu especialmente gostei do inusitado toque de percussão que Michael adicionou em "Don't StopTil You Get Enough". Jackie e Randy foram designados para a percussão.

A primeira vez que ouvi “Don’t Stop” eu pensei que seria o número um na lista de sucessos. Mas eu tinha sentimentos contrastantes em relação ao título.

“Michael, você sabe que essas palavras podem ter mais de um sentido” eu ponderei.

“Se você pensa nisso de uma maneira suja, terá esse sentido Mãe”
Michael respondeu “Mas, não foi o que eu quis dizer”.

Quincy revelou que traria um ótimo acervo de canções para Michael escrito por Rod Temperton, do grupo Heatwave para usar no álbum que seria lançado pela Epic. Dentre as canções havia “Rock with You” e aquela que seria o título do álbum, “Off the Wall”.

Também sabendo do quanto Michael gostava de baladas, Quincy encontrou uma boa de Tom Bahler, “Shes Out of My Life”, na qual igualmente foi feito pelo produtor um excelente trabalho de orquestração.

Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 Med_gallery_149_957_62636

“Off The Wall” foi lançado no verão de 1979. Anunciando o seu lançamento, o primeiro single do álbum “"Don't Stop Til You Get Enough" que havia liderado as paradas de sucesso, em setembro.

“Rock with You” o segundo single, foi bem aceito. Por quatro semanas reinou nas paradas, começando em dezembro e permanecendo até o final de janeiro, a melhor canção dos anos 80. Eu pensei que era um bom presságio.

Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3 Med_gallery_8_958_60556

"Off The Wall”, terceiro single do album e “Shes Out of My Life” o quarto, também estavam na lista da dez melhores.

Todas estas canções do álbum de Michael causaram uma febre. Se mantiveram na lista da dez melhores da Billboard por sete meses, eventualmente vendeu cinco milhões de cópias somente nos Estados Unidos. Também alcançou o topo na lista de sucessos na Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Holanda. De repente, Michael Jackson, artista solo, tornou-se uma estrela de projeção mundial.

Michael estava em êxtase. Um leitor devotado das revistas que continham informações da indústria musical. Ele entrava no meu quarto carregando uma pilha delas, as espalhava sobre a minha cama, abria as revistas nas páginas dos gráficos e acompanhava o progresso de seu álbum e mais recente single comigo.

E Michael ainda se deleitava com a recepção que “Off The Wall” havia recebido. Mas no fim, uma decepção. Obstinado como era, não só queria ganhar o reconhecimento do público, mas também da mídia e seus pares na indústria da música. No seu entendimento, ele não havia tido sucesso nessas duas frentes.

Em relação à Mídia, Michael havia sonhado por um tempo com uma reportagem de capa numa ou várias revistas de consumo. Ele mesmo telefonou para vários redatores de revistas para divulgar a sua história, mas não recebeu nenhuma oferta.

“Eu tenho dito repetidas vezes que pessoas negras na capa não vendem revistas” Michael provocou-me um dia. “Mãe, apenas aguarde. Um dia essas mesmas revistas vão ter que mendigar por uma entrevista.”

Michael mostrou o mesmo desafio num dia de janeiro de 1980 quando os indicados para o Grammy Award anual foram anunciados. Mesmo ele tendo sido vencedor recentemente, de três categorias no American Music Awards que ao contrário do Grammy, resulta dos votos de fãs, ele havia sido indicado apenas para um quesito: Melhor R&B Performance (que acabou ganhando).

“Eu não posso acreditar nisso”, Michael disse, lágrimas em seus olhos depois da divulgação dos indicados para o Grammy. “Mas está tudo bem. Meu próximo álbum solo se sairá tão bem que a banca do Grammy não terá outra alternativa, senão, reconhecer”.
Ir para o topo Ir para baixo
http://www.mjforumforever.com

Trecho do Livro "My Family: The Jacksons", de Katherine Jackson - parte 3

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo
Página 1 de 1

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Michael Jackson Forever :: Enciclopédia :: Biblioteca-