A família de
Michael Jackson deseja
excluir a questão sobre a paternidade dos filhos do cantor em um
processo de US$ 40 bilhões contra a produtora que organizava a volta do
músico aos palcos. A informação foi publicada pelo TMZ nesta terça-feira
(19).
Na ação aberta ainda em 2010 na Corte Suprema de Los Angeles,
Katherine Jackson, mãe de
Michael Jackson, argumenta que a produtora
AEG foi responsável pelas ações de
Conrad Murray, médico do cantor. Ele morreu de parada cardíaca aos 50 anos em junho de
2009, dias antes do início de uma série planejada de shows em Londres.
De acordo com o TMZ, tanto
Katherine como
Blanket, Paris e
Prince, os três filhos de
Michael Jackson, argumentam que é irrelevante para o júri
“qualquer evidência sobre a concepção das três crianças”. A reportagem, que informa ter obtido referentes ao caso, diz que eles
acreditam que a AEG não tem qualquer direito de abordar a paternidade
biológica de
Blanket, Paris e
Prince.
Eles desejariam também deixar de fora as acusações de que
Michael Jackson molestou crianças, bem como qualquer prova de que os irmãos passam por
problemas financeiros. A necessidade de dinheiro seria uma das teses
utilizadas pela defesa da AEG para explicar por que a família abriu o
processo.
A “Vanity Fair” diz que a seleção do júri
para o caso começa no dia 2 de abril. Citando como fonte a CNN, a
revista informa que a AEG deve alegar que
Conrad Murray era contrado pelo próprio
Michael Jackson, e não pela produtora.
Murray foi condenado por
homicídio culposo pela Corte Superior do condado de Los Angeles em 7 de
novembro de 2011. O júri considerou que ele, que sempre defendeu sua
inocência, foi o responsável pela overdose de anestésicos que matou
Michael Jackson.
O ex-médico, que teve sua licença para
exercer a medicina cassada, recebeu a máxima sentença possível pelo
delito e começou a cumprir a pena de quatro anos já no dia de sua
condenação.
Fonte: G1