O cantor
Michael Jackson estava
pálido, magro e parecia um paciente terminal no dia da sua morte, em
2009, disse um paramédico de Los Angeles nesta terça-feira (30) ao júri
de um processo civil que tem como réus os produtores de uma série de
shows que ele pretendia fazer em Londres.
Richard Senneff,
primeira testemunha a depor no caso, disse que inicialmente não sabia
que a pessoa deitada de pijama num leito da mansão alugada em Los
Angeles era o mundialmente famoso cantor pop.
“O paciente me parecia ser cronicamente doente”, disse
Senneff, acrescentando que era possível ver as costelas de
Michael Jackson.
“Ele estava muito pálido e abaixo do peso. Achei talvez que fosse um paciente terminal.”Ele afirmou ainda que o médico pessoal de
Michael Jackson, Conrad Murray, parecia
“frenético”, mas não mencionou que o cantor havia recebido doses do anestésico
propofol, o que foi a principal causa da sua morte, aos 50 anos.
“Ele estava pálido, estava suando, estava muito ocupado”, disse
Senneff sobre
Murray, condenado em 2011 por homicídio culposo.
Senneff já havia prestado um depoimento de teor semelhante no processo penal
contra o médico. Nesta terça, ele depôs como testemunha da acusação.
O processo foi aberto pela mãe de
Jackson, Katherine, de 82 anos, que acusa a produtora de shows
AEG Live de ter sido negligente ao contratar
Murray para acompanhar Jackson na preparação para uma série de shows em Londres, que não chegaram a acontecer.
A AEG Live alega que
Michael Jackson não revelou ser dependente de propofol, e que um contrato proposto para
Murray não chegou a ser plenamente implementado. A mãe de
Michael Jackson e os dois filhos mais velhos do cantor,
Prince e
Paris, também devem depor no processo, junto com os cantores
Prince e
Diana Ross.Fonte: G1