O médico-legista
Christopher Rogers declarou nesta terça-feira (7), no julgamento civil pela morte de
Michael Jackson, que o
“rei do pop” sofria de artrite na região lombar e nos dedos quando morreu, em junho de 2009.
Rogers é uma das mais de 100
testemunhas que deverão ser ouvidas na Corte Superior do condado de Los
Angeles nos próximos meses, em um litígio em que a mãe de
Michael Jackson cobra da produtora de shows AEG Live uma indenização milionária pela morte do artista.
Katherine Jackson processa a
AEG Live por considerar que a empresa é a responsável civil pela morte do
cantor. Segundo ela, a produtora não supervisionou devidamente a saúde
do artista e permitiu que ele fosse tratado pelo médico
Conrad Murray, condenado a quatro anos de prisão pela morte do “rei do pop”.
Rogers disse que
Jackson,
de 50 anos, media 1,75m e pesava 61kg quando morreu, e que as
radiografias evidenciaram que o artista sofria de artrite lombar, uma
doença degenerativa das articulações que também afetava seus dedos.
Os principais sintomas da artrite na
parte baixa da coluna são dores ao realizar movimentos, perda de
flexibilidade e incômodos que podem ser mais intensos durante a noite e
ao acordar.
O médico-legista indicou, segundo o
Los Angeles Times, que
Jackson também sofria de vitiligo, o que já vazara após sua morte, e que tatuara seus lábios de rosa e seus supercílios de preto.
O julgamento civil pela morte do “rei do pop” entrou ontem em sua segunda semana.
Jackson morreu em consequência
de uma intoxicação aguda de remédios, especialmente do anestésico de uso
exclusivo de hospitais propofol, que era aplicado com regularidade por
seu médico pessoal,
Conrad Murray.
Fonte: Terra