Um enfermeiro que administrou propofol em Michael Jackson mais de 12 vezes, disse que o astro pop não parecia um comprador de medicamentos.
David Fournier foi chamado como testemunha na quinta-feira, 25/07/13, pela AEG Live, em um esforço para convencer os jurados de que Michael Jackson mantinha em segredo e sigilo o seu uso em medicamentos e que os executivos não tinham como saber que sua saúde estava em perigo enquanto se preparava para seus shows retorno.
Um economista contratado pelos advogados da promotor de eventos faz um esforço para minimizar a quantidade de dinheiro que Michael Jackson poderia ter ganhado se não tivesse morrido aos 50 anos, uma questão importante se o júri decidir que AEG Live é responsável pela morte do cantor.
Fournier, que tem certificação em anestesista, testemunhou sobre um incidente no dia 3 de junho de 2003, em que Michael Jackson parou de respirar enquanto estava sob sedação para um procedimento com o dermatologista de Beverly Hills, o Dr. Arnold Klein.
Depois que Michael Jackson sofreu uma “reação a algo estranho” na sedação, Klein disse para Fournier que poderia ser porque o cantor teve um antagonista opiáceo devido ao implante. Ele pretendia ajudá-lo a tratar sua dependência em Demerol.
“Você espera que seus clientes e médicos sejam honestos com você e eu estava numa emboscada e ele estava chateado”, declarou Fournier. O enfermeiro disse que se irritou com Klein e com Michael Jackson.
Os advogados da AEG Live, esperam que os jurados vejam o incidente como uma prova de que Michael Jackson não era honesto sobre seu uso em medicamentos, o que apoiaria a tese de que seus executivos não tinha nenhuma maneira de saber sobre tratamentos perigosos recebidos pelo Murray.
Fournier também testemunhou que Michael Jackson não seguiu suas recomendações em duas ocasiões, depois de ser sedado para procedimentos, Michael Jackson ao invés de ir para casa repousar e comer bolachas de água e sal ele foi direto para o restaurante Kentucky Fried Chicken para comer um balde de frango frito, na sequência foi direto para um ensaio para uma performance no Grammy e torceu o tornozelo, disse ele.
Cada vez que Michael Jackson recebeu propofol era justificado clinicamente, disse Fournier. As 14 vezes em que administrou de 2000-2003 envolvia uma cirurgia plástica, cirurgia oral ou procedimentos dermatológicos, disse ele.
Ele foi sedado pela primeira vez em 1993, quando ele se tratou das graves queimaduras que ele sofreu no couro cabeludo durante as filmagens de um comercial da Pepsi, disse ele.
Algumas das 25 vezes que ele foi contratado para auxiliar nos procedimentos de Michael Jackson não foi dada qualquer medicação, disse ele. Apenas segurei sua mão e o garanti que tudo ficaria bem.
Michael Jackson nunca pediu por medicamentos específicos e nunca lutou com ele, disse o enfermeiro. Todos os médicos que trataram dele eram médicos respeitados.
Fournier disse que teve um relacionamento amigável com Michael Jackson que terminou em novembro de 2003, quando um procedimento foi cancelado porque Michael Jackson estava “um pouco tolo, um pouco lento para responder.” Fournier disse que ele se recusou a sedar Michael Jackson porque ele suspeitava que ele estava mentindo sobre seu uso em medicamentos.
“Apesar de eu ter cuidado dele por 10 anos com boa qualidade, ele nunca me ligou”, disse ele.
O principal advogado da AEG Live disse que iria chamar como testemunhas “muitos, muitos médicos que atenderam Jackson” para explicar o fato de que ele era viciado em medicamentos secretos.
O julgamento em um tribunal de Los Angeles, Estados Unidos, concluiu a décima terceira semana na sexta-feira e deve durar até setembro.
Fonte: CNN