Michael Jackson foi um viciado durante 15 anos da sua vida, disse o expert em drogas em tribunal, ontem. Dr. Petros Levounis disse que o vício de Michael Jackson era tão encoberto, que não havia como os produtores executivos saberem que o rei do pop estaria arriscando a sua própria vida, enquanto preparavam sua turnê de volta aos palcos, em 2009.
Um advogado que trabalha para a família Jackson, alegou que a família mal sabia sobre o vício em drogas de Michael. Mas, a verdade é que no fim da turnê Dangerous, de 1993, Michael foi para uma clínica de reabilitação para tratar da sua dependência química em analgésicos.
“Se ele tivesse anunciado tal problema para o mundo, não seria nada privado, certo?”, perguntou o advogado da família ao médico, contratado pela empresa AEG Live para fazer a perícia que constatou o vício. O objetivo dos advogados da empresa, é amenizar a responsabilidade sobre a morte do ídolo.
O médico disse mais sobre o laudo conclusivo: Michael costumava usar opioides, ou seja, substâncias naturais ou sintéticas derivadas do ópio que são obtidas da papoula, que eram receitadas a ele, por danos causados pelas cirurgias estéticas. Mas tais substâncias não foram responsáveis por sua morte.
O cantor morreu depois de uma overdose de Propofol, um forte anestésico cirúrgico, que lhe foi aplicado pelo Dr. Conrad Murray, durante 60 noites consecutivas, com o objetivo de combater a insônia. No tribunal, o juiz não deixou que o Dr. Levounis declarasse se acreditava ou não que Michael ackson era viciado em Propofol.
Levounis explicou como o vício afeta o cérebro, dizendo que um produto químico
“sequestra os mecanismos de recompensa do prazer”. Ele acrescentou que uma pessoa nessa situação, será viciada para o resto da vida e que
“o vício de Michael Jackson era muito grande”. O médico também acredita que o cantor e
Dr. Murray eram muito próximos, dificultando seu trabalho como
“apenas médico do seu paciente viciado.”Fonte: Myway