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Cover de Michael Jackson Participa de Programa da Sabrina Sato

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joanajackson

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MensagemAssunto: Cover de Michael Jackson Participa de Programa da Sabrina Sato Cover de Michael Jackson Participa de Programa da Sabrina Sato Icon_minitimeSeg Jul 28, 2014 5:38 pm


Cover de Michael Jackson Participa de Programa da Sabrina Sato Cover_15

O rapaz se chama Jalles Franca, brasileiro que vive há 16 anos em Las Vegas e tem ganhado a vida sendo cover do Rei do Pop. O que ele vai fazer na atração com Zezé Di Camargo e Luciano e Sabrina Sato só será possível saber no sábado (26), mas o site oficial da atração conversou com ele no camarim e descobriu que Jalles, rapaz muito talentoso e reconhecido profissionalmente, chegou a conhecer Michael, que faleceu em junho de 2009. Veja como foram esses encontros surpreendentes:

“Conheci o Michael e o encontrei por duas vezes. Ele não me assistiu [o homenageando] porque só comecei a fazê-lo no palco depois que ele morreu. Mas conheci os irmãos todos, a mãe dele. Por isso que cheguei a mandar fotos para ela e tudo o mais.”
A primeira oportunidade aconteceu por acaso, quando Jalles ainda trabalhava como funcionário de uma loja.
“Não tive chilique. Se você tivesse chilique ali, você não chegaria perto dele. O segurança te tira bem rápido. A primeira vez foi quando ele entrou em um hotel, lá no Venitian, em Las Vegas. Ele estava fazendo compras e eu trabalhava como vendedor em uma loja de roupas. Antes dele entrar, avisaram para a gente: “Ele vai vir. Não fale com ele, nem olhe”. Olharam e disseram isso para mim porque já sabiam que eu era muito fã.”
“Ele entrou, a gente permaneceu muito comportado e eu olhando. Não resisti e falei alguma coisa para ele. “Nossa, gosto do seu chapéu. Também coleciono”. Ele estava vestindo uma calça preta, meias brancas, camiseta vermelha, o chapéu e a máscara. Ele olhou para cima e, com a voz bem baixinha, respondeu: “Muito obrigado. Qual seu nome?”
“O gerente da loja já me deu uma olhada bem ruim. Essa coisa de “não falem com ele” não era do Michael. Ele adorava conversar com o pessoal. O bloqueio vinha dos advogados, dos seguranças, dos gerentes dele, as pessoas que estavam no círculo dele. Não deixavam ninguém chegar perto dele e, por isso, ele foi uma pessoa muito sozinha. Muita gente precisou passar por mais de 30 pessoas para chegar perto dele.”
Fã desde pequeno do Rei da música Pop, o primeiro encontro custou a Jalles o emprego em Las Vegas.
“Depois que ele saiu da loja, me chamaram para o escritório. Foi ali mesmo que fui despedido. Mas eu não estava nem aí. Se não tivesse falado com ele, nunca o teria conhecido pela primeira vez. Acho que tudo acontece por uma razão. Ali foi a primeira vez que tive contato com ele. Daquele momento para frente, alguma coisa ligou. Não sei explicar exatamente o que é. Hoje, olhando o que tinha acontecido, eu penso, às vezes: Se não o tivesse conhecido, talvez não estaria fazendo isso hoje.”
“Na segunda vez, eu o encontrei em uma boate que trabalhava como dançarino, também em Las Vegas. Ele entrou com vários seguranças e sentou há 7 ou 8 metros de mim enquanto eu estava dançando por lá. Soltaram o Billie Jean, dancei ali e o Michael acompanhou o ritmo com a cabeça.”
“Após a performance, fui para o camarim e bateram na minha porta. Era o segurança geral do cassino, o chefão e que você nunca vê. Pensei: “Nossa, o que é que eu fiz?”. E me explicaram que o “Mister Jackson” queria me conhecer. Aí eu falei: “Vocês estão de sacanagem. Todo mundo sabe que eu sou fã, todo mundo sabe que eu gosto demais. Onde está a câmera? É uma piada!?”. O segurança, com uma cara bem séria, disse: “Não. Ele quer te conhecer. Te viu dançando e vamos agora. Se não quiser, tudo bem”
“Arrumei o cabelo rapidinho e fui andando com os seguranças. Normalmente, o trajeto leva 20 ou 30 segundos. Mas isso, para mim, foi a caminhada mais longa do mundo. Pensei no que ia falar, no que ia fazer. Sei que, se você se empolgar muito, eles te tiram.”
 “Cheguei até ele. Me deu um aperto de mão bem firme, mas a voz era bem baixinha. Fiquei sem falar. Me pediu para sentar e a gente conversou por pouco mais de uma hora. Expliquei meu nome, falei quem eu era, que já o tinha conhecido antes e ele se lembrou de mim. Me pediu para conhecer meu camarim. Não sei por que, já que era simples. O levei lá, onde tinha meus CDs com músicas brasileiras com títulos de Zezé Di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Só Pra Contrariar etc. O primeiro que ele viu era um CD do Só Pra Contrariar.”
“Ele o pegou olhou para a capa e perguntou o que era SPC. Tentou falar Só Pra Contrariar e quis saber qual era o significado. Expliquei para ele que era um grupo de samba, pagode, muito bom. Ele ficou interessado em ouvir e toqueiMineirinho para ele. Ele deu aquela risadinha e começou a bater o pé [no ritmo da música]. E ele falou: “Eu gosto”. Escutou por 1 minuto e pouco e o gerente dele o buscou. Voltamos para mesa dele e conversamos mais um pouco.”
“Não conversei com ele como fã, o que acho que foi a razão que durei muito perto dele. Olhava para o olho e não ficava ofegante ou ansioso. E ele gostava disso. Gostava de ser tratado como uma pessoa normal, como eu e você. Mas todo mundo em volta dele não deixava isso acontecer. Ele queria que o pessoal conversasse com ele. Dá para entender de certa forma: ele querendo ser normal, mas não era normal pelo tipo de trabalho que fazia. Ele era o Michael. Todos o conheciam como a superestrela, o superastro e era o maior do mundo. É difícil você sentar do lado dele e não ficar mudo. Eu quase não sabia o que falar. Queria perguntar muita coisa, mas tomei cuidado com as perguntas que fiz para não deixá-lo incomodado — como sobre coisas de música, inspirações. Todo mundo pergunta para ele em entrevistas, os fãs… Decidi tratar ele como se ele não fosse o Michael.”

Fonte: R7



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