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Médico fala sobre a morte de Michael Jackson: "Eu não estava distraído"

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MensagemAssunto: Médico fala sobre a morte de Michael Jackson: "Eu não estava distraído" Médico fala sobre a morte de Michael Jackson: "Eu não estava distraído" Icon_minitimeQui Nov 10, 2011 5:15 am

Entrevista com Conrad Murray, condenado pela morte do cantor, vai ao ar nos EUA.


Médico fala sobre a morte de Michael Jackson: "Eu não estava distraído" G-tdy-conrad-murray-guthrie2-111109.grid-5x2

Conrad Murray em entrevista ao programa "Today"

Conrad Murray falou pela primeira vez sobre a morte de Michael Jackson
ao programa "Today" do canal americano NBC. O médico, que foi condenado
por homicídio culposo-quando não há intenção de matar, disse que não
acha que foi negligente durante os cuidados com o cantor: "Eu não estava
distraído. Mas quando eu vejo um homem que todas as noites não coneguia
dormir, que estava desesperado de sono e que finalmente está dormindo,
eu vou sentar perto dele, acariciar seu pé ou fazer qualquer coisa que
possa acordá-lo? Não".

Ele também admitiu ter deixado o quarto enquanto Jackson dormia e disse
que não podia vê-lo: "Pensei que se ele levantasse e me chamasse, eu o
ouviria". "Ele não estava em uma infusão que o faria parar de respirar.
Por isso que eles falavam que eu não deveria monitorar ele naquele
momento, não havia necessidade", continuou.
Murray tentou explicar por que não ligou para a emergência e nem pediu
que o mesmo fosse feito por um dos seguranças da casa do cantor:
"Ninguém está autorizado a subir, exceto o Sr.Jackson. Seus seguranças
não tem autorização para entrar na casa. 'Ligue para o 911' ainda
exigiria que o segurança retornasse minha ligação. Eu acho que ele não
faria isso e eu não ia dar uma explicação completa pelo telefone".
Para ele, avisar os paramédicos sobre o uso de propofol também não era
importante: "Vinte e cinco miligramas e já sem efeitos. Não significa
nada...não fez diferença. Não era um problema".

EGO




Médico de Michael Jackson diz que cantor era "viciado"

O médico condenado por homicídio culposo na morte de Michael Jackson
chamou o astro de "Thriller" de "viciado" em medicamentos, em uma
entrevista que será transmitida na TV dos EUA num programa matinal nesta
semana.

O médico Conrad Murray, que está detido numa cadeia de Los Angeles
aguardando sua sentença, falou com a jornalista da NBC News Savannah
Guthrie antes do anúncio do veredicto de seu julgamento, na
segunda-feira. A entrevista irá ao ar em duas partes, na quinta e
sexta-feira, no programa "Today", da NBC.

O médico pessoal de Jackson decidiu não testemunhar durante o julgamento
de seis semanas sobre a morte do cantor, ocorrida em junho de 2009 em
consequência de uma overdose do anestésico propofol e de sedativos.

Murray admitiu à polícia que deu essas drogas a Jackson como forma de
ajudá-lo a dormir, mas seus advogados argumentaram que foi o próprio
cantor que se injetou uma dose fatal de propofol.

Durante a entrevista à NBC, Guthrie perguntou ao médico se ele estava
certo de deixar Jackson sozinho em seu quarto sabendo que ele poderia
autoinjetar a droga. Murray disse que não poderia ter previsto essa
possibilidade.

"Se eu soubesse o que sei hoje, em retrospecto, que o senhor Jackson era
viciado, se ele tivesse compartilhado essa informação comigo...viciados
podem se comportar de uma forma irracional e você deve consider isso",
disse Murray na entrevista.

Os advogados de Murray argumentaram durante o julgamento que Jackson era
viciado no analgésico Demerol, que ele recebeu de outro médico nas
semanas antes de sua morte, mas eles quase não mencionaram qualquer
vício possível de propofol.

A família de Jackson negou que Jackson era viciado em Demerol, e uma
autópsia não revelou qualquer quantidade do analgésico no corpo do
cantor.

Na entrevista, Murray também sugeriu que pode ser aceitável se
administrar propofol em casa, apesar dos depoimentos de médicos em seu
julgamento dizendo que jamais fariam isso. "Eu acho que o propofol não é
recomendado para ser dado no ambiente doméstico, mas não é
contra-indicado", disse Murray a Guthrie.

O especialista em propofol Steven Shafer testemunhou a pedido dos
promotores durante o julgamento e contestou a teoria da defesa de que
Jackson tinha se injetado a droga. Em vez disso, Murray provavelmente
preparou um gotejamento intravenoso de propofol para Jackson, o que
causou uma parada respiratória, disse Shafer.

Murray também defendeu o fato de ter deixado passar mais de de 20 minutos entre o
momento em que ele descobriu que Jackson tinha parado de respirar e quando chamou uma ambulância.

"Ninguém está autorizado a subir, exceto para o senhor Jackson. Sua segurança não é permitida entrar na casa", disse Murray.

O médico primeiro avisou o chefe da família Jackson, e depois ligou para
um assistente do cantor, segundo uma testemunha do julgamento.

Murray também vai aparecer em um documentário revelador na TV chamado
"Michael Jackson and the Doctor" (Michael Jackson e o médico), que vai
ao ar na sexta-feira na MSNBC.

O médico, que enfrenta a possível perda de sua licença médica como
resultado de sua condenação por homicídio culposo, retornará diante de
um juiz para uma audiência em 29 de novembro, quando ele pode ser
condenado a até quatro anos de prisão.

(Reportagem de Alex Dobuzinskis)

http://diversao.terra.com.br/noticia...a+viciado.html
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