Larry Nimmer fala sobre o Julgamento de 2005
'Durante o julgamento, eu estava sentado na sala de espera (a espera de depor) e havia uma pequena janela, onde eu podia ver as pessoas indo e vindo no corredor. Eu vi o que eu pensava ser um escoteiro. Fui até a janela e, com certeza, era Michael em um de seus casacos com botões em estilo militar ao lado. Então, eu saí para o corredor e ele voltou em um momento.
Eu apenas disse 'Oi' e ele disse 'Oi, como vai você? " Ele me deu um sorriso muito lindo, mas também parecia ser uma espécie de sorriso triste para o que ele estava passando no momento. Eu não posso imaginar o quão terrível foi enfrentar seus acusadores, todos os dias depois de ele ter ajudado tanto aquela família. Eu testemunhei durante dois dias, porque não terminou no primeiro dia.
Cada dia, quando me sentava, Michael me cumprimentava colocando as mãos em oração e curvando-se com um sorriso doce para mim. Eu não falava muito com ele, exceto para dar um ¨oi¨ e lhe agradecer, mas eu podia ver o tipo de homem ele era, e ele deve ter tido muita força interior para ser capaz de enfrentar toda aquela negatividade.
Ele era mais alto do que eu pensava e ele andava como um dançarino, como se houvesse um tipo de luz em seus pés. (...) Eu estava realmente feliz por ser capaz de ajudá-lo da maneira que eu fiz. Eu acho que o vídeo de Neverland que eu fiz, pôde ajudá-lo. Eu tinha algumas atribuições interessantes - uma delas era a de mostrar sua coleção de livros em casa, porque a promotoria tentou alegar que Michael teria um livro de arte com imagens de alguns meninos nus. Então, eles também mostraram algumas estátuas na propriedade onde há alguma nudez (...)
Em termos de livros, Michael tinha algo como 10 a 20 mil livros em sua casa. Passar por todos aqueles livros e encontrar apenas um livro de arte que tinha alguma nudez nela, mostra que Michael não estava focado nisso. O que eu fui capaz de mostrar em sua coleção de livros foi a série de livros que ele tinha. Michael mesmo disse que ele era um leitor voraz e amava estudar assuntos diferentes. Assim, os livros eram sobre o show business, magia, religião, cristianismo, livros sobre educação infantil e ele também tinha um monte de clássicos. Ele apreciava os autores do passado. Então, foi bom ver este aspecto de Michael. (...)
Por sorte, os jurados também viram este aspecto e o declararam inocente. Eu estava um pouco nervoso depois da exibição do meu documentário, que os magistrados pudessem vir atrás de mim, porque, de certa forma, meu documentário não passava uma boa imagem deles, em particular Thomas Sneddon. Mas eles têm atuado profissionalmente desde então e não me incomodaram.'
by Larry Nimmer (cineasta americano, em depoimento a Valmai Owens)
Larry trabalhou como cineasta de Michael Jackson e sua equipe de defesa durante o julgamento de Jackson em 2005, produzindo o documentário chamado Michael Jackson: The Untold Story de Neverland.
'Não havia salões, nem salões de baile espelhados onde Michael, de repente, apareceria e desceria de uma grande sacada - era mais uma casa de fazenda do que um palácio.'
Larry Nimmer, cinegrafista da defesa, disse que Michael é mais normal do que nos levam a acreditar:
Se você acha que Michael Jackson é um alien, um experimento da cirurgia plástica, um freak com uma desordem mental ou um inocente que não é capaz de parar de tocar suas próprias partes íntimas (e aparentemente as de todo mundo), você não é o único. Simplesmente, parece que todo mundo hoje em dia, de apresentadores de noticiários e tablóides ao cidadão comum no dia-a-dia, pensa que o Rei do Pop usa seu poder real para ações estranhas (na melhor das hipóteses) ou malignas (na pior) - acreditem eles no veredicto "absolvido" ou não.
Mas os cinegrafistas de Carpinteria que trabalharam para a defesa de Jackson no julgamento dizem que, só porque In touch e Court TV dizem que Jackson é doido, isto não significa que ele seja. De fato, segundo o cinegrafista Larry Nimmer e as duas pessoas que ajudaram-no a filmar e editar vídeos para a defesa de Jackson, a estrela pálida de voz aguda poderia não ser (limpa a garganta) um freak. E ele poderia simplesmente ser inocente também. "Eu descobri que ele era muito mais normal do que se percebe", disse Nimmer, cuja companhia Nimmer Legal Graphics ajudou a defesa de Jackson com tudo, desde filmar uma turnê por Neverland até editar bastidores de entrevistas prévias para mostrar durante o discurso final.
Durante o tempo em que trabalhou nestes vídeos, Nimmer descobriu que a percepção do público e da mídia do príncipe pop pode ser seriamente distorcida. E ele suspeita que a suspeita comum de que Jackson seja, no fundo, um inocente poderia ser o resultado da mesma mídia sensacionalista e da cultura conservadora que faz a maior parte da América acreditar que Jackson simplesmente se deu bem com um crime.
"Minha opinião pessoal é que, não, ele não fez isso", disse Nimmer.
Tom Friedman, assistente de Nimmer, concorda.
"Com cerca de 5 minutos dentro (do rancho Neverland), eu estava convencido de que Jackson era inocente e uma pessoa generosa, de grande coração", Friedman disse.
O que Nimmer (e sua equipe) sabem?
Larry Nimmer não é um simples fã de Jackson, cego pela devoção, que, por acaso, tem algumas habilidades em editar vídeos.
Ao contrário, ele é um produtor de multimídia em Carpinteria que passa da meia idade e ganha a vida com a Nimmer Legal Graphics, uma companhia que fornece vídeos, modelos em escala, gráficos e outros suportes visuais para casos na Corte. Com um currículo impressionante que inclui a gravação de vídeos musicais (ele estava fazendo isso 2 anos antes da MTV começar a levá-los ao ar), trabalhos para a afiliada da CBS TV News em São Francisco, a criação de numerosos documentários e a supervisão do Festival de Filmes de Santa Barbara - e isto tudo além de garantir seu lugar como principal produtor gráfico na área legal em 3 condados - Nimmer é a voz da realidade: um produtor de mídia profissional sem nenhum interesse no resultado deste ou de qualquer outro julgamento.
E, da mesma forma, os assistentes dele não tinham interesse no julgamento ou na imagem de Michael Jackson. Tom Friedman, que frequentemente trabalha com Nimmer em documentários e vídeos legais, disse que, na verdade, ele nunca teve interesse no pop star, mas "como a maioria das pessoas, eu achava que ele era estranho, um indivíduo potencialmente bizarro". Outra assistente, Chrissy Strassburg, disse que sempre respeitou a música de Jackson, mas desconfiava de sua aparente insegurança e sua obsessão com sua aparência.
Todos fizeram um trato de lidar com o trabalho tão objetivamente quanto possível. Quando Friedman e Nimmer foram para Neverland filmar a turnê, por exemplo, Nimmer disse que ele não queria usar nenhum "artifício" de cinegrafista para criar uma visão sentimental ou distorcida do rancho. E o vídeo que eles fizeram, que mostra um lugar lindo, encantador e surpreendentemente conservador, não foi apenas a seleção dos aspectos mais agradáveis ou normais de Neverland - foi, dizem Nimmer e Friedman, um retrato fiel de como é estar lá.
"Não havia fotos estranhas de crianças, nem títulos pornográficos nas estantes", diz Friedman. "De jeito nenhum, eu vi alguma coisa que me fizesse pensar: 'se eles virem isso, ele está perdido'".
O Rancho Três dias de filmagem de Nimmer, com muita ajuda de Friedman e assistência de Strassburg nas gravações noturnas, resultaram em um vídeo de 19 minutos que os jurados do caso Jackson viram. A princípio, diz Nimmer, a defesa de Jackson queria levar os jurados em uma turnê pelo rancho, que não apenas daria uma noção da personalidade e do caráter de Jackson, mas também teria a ver diretamente com as acusações de onde e como o alegado abuso aconteceu, ou onde e como a mãe do acusador diz que foi mantida contra a vontade. Mas o juiz não permitiu isto.
Assim, já que a defesa de Jackson não podia levar os jurados a Neverland, a Nimmer Legal Graphics levou Neverland ao júri.
O processo começou com vários dias de visitas, incluindo turnês de acesso total para Nimmer e seus assistentes. Jackson não estava lá, pois ele estava na Corte, e seus filhos foram mantidos longe da vista, a pedido de Jackson, mas, fora isso, Nimmer pôde ver tudo que ele quis. Ele andou nos trens pela propriedade, visitou o parque de diversões e o zoológico, almoçou na sala de jantar da família e espiou a área privada da casa, onde estão os quartos de Jackson e seus filhos.
"A promotoria fez parecer que era um lugar onde só coisas ruins aconteciam", disse Nimmer, um homem alto, esbelto, de óculos, com cabelo grisalho que poderia passar facilmente por um professor de ciências. Mas ele e sua equipe disseram que o rancho mítico é profundamente diferente do que as pessoas poderiam esperar.
Sim, há elementos que são fantásticos, caprichosos ou opulentos, mas na maior parte, "você se sente muito normal, como em uma mansão agradável", disse Nimmer. "é como o cruzamento entre a Disneylândia e Montecito".
O vídeo parece confirmar isso. Diferentemente das imagens que muitos de nós poderíamos ter - uma paisagem colorida de plástico, que apelaria a Tim Burton à la Charlie e a Fábrica de Chocolate ou um carnaval 24 horas desagradável e assustador remanescente da cidade do pecado de AI - o rancho, pelo contrário, parece, bem, doméstico. Um modesto portão em uma cerca baixa leva os visitantes para dentro da propriedade de gramados encantadores; lagos, lagoas e jardins idílicos, árvores verdes. O portão de verdade, mais adiante, é só um pouquinho maior, e tem só um segurança, em uma torre, checando os visitantes.
Dentro, está a casa de Jackson, uma mansão em estilo Tudor em tons de vermelho e marrom; o parque de diversões, que é impressionante, mas não exagerado, tudo funcionando no momento; o zoológico, que lembra os estábulos e celeiros em muitas áreas rurais, só que este tem girafas e macacos, em vez de cavalos e pôneis; e os trens, que sempre parecem agradáveis e silenciosos, mais como trens de modelismo grandes (o que, basicamente, eles são), do que como atrações de parque de diversão. Há um cinema em tamanho real, com pôsteres de filmes da Disney na entrada e balcões exibindo doces que são distribuídos gratuitamente pelos empregados. Visitantes também ganham brinquedos e doces na estação de trens.
Mas, no vídeo, tudo isso parece comum. A única coisa extraordinária sobre isso é que tudo está em uma propriedade e parece ter sido criado para o uso de pessoas que não vivem lá.
A única coisa que Nimmer achou um pouco estranho foi a música que permanentemente sai dos auto-falantes pela propriedade. "Era um tanto neutro e feliz... e, no começo, foi divertido, mas então ficou tedioso. Eu imagino como os filhos dele reagem a isso", disse Nimmer.
Mas, fora isso, Nimmer e seu pessoal ficaram impressionados em ver como o rancho era bonito, tranquilo e nada estranho. Especialmente Friedman, que imaginava: "aqui está este cara correndo por sua pequena e triste terra das maravilhas com girafas brincando nos campos, enquanto há tanta pobreza no mundo e tantos modos melhores de gastar seu dinheiro", ele disse.
Mas quando você está no rancho, Friedman disse que é óbvio que a propriedade foi feita para o benefício de outras pessoas - e não para preencher as fantasias de infância fora de hora do próprio Jackson ou para ser o pano de fundo para abuso infantil. O parque de diversões foi obviamente construído para grupos de criança em larga escala visitarem, ele diz, muitos dos quais provavelmente chegam no luxuoso ônibus que Jackson tem estacionado na propriedade, e não parece propiciar nenhum tipo de atividade privada ou cara-a-cara.
"Este cara não anda de roda-gigante gritando toda noite", disse Friedman, "eu duvido muito que ele mesmo vá lá com um balãozinho e um apito".
De fato, o vídeo mostra um pequeno e modesto parquinho feito de madeira atrás da casa, do tipo "que você veria em um parque público muito moderador, como em Carpinteria", disse Friedman. Este parece ser o lugar em que Jackson e seus três filhos realmente passam o tempo.
"Meu palpite é que ele provavelmente passa mais tempo lá com os filhos dele do que brincando no parque de diversões", disse Friedman. Pelo contrário, disseram Nimmer e Friedman, parece claro que o parque está lá pela razão que Jackson diz que ele está lá: como uma terra da fantasia de 700 acres para crianças pobres e doentes que não têm a oportunidade de ir a um parque de verdade. Depois de ver por si mesmo, Friedman diz que é realmente ruim que Jackson ganhe um mau juízo por causa de algo que é tão extraordinariamente bom.
"Embora seja sua propriedade privada, ele entrega uma grande parcela para o bem comum. Quem mais faz isso? Tom Cruise? Bill Gates faz isso? Stevem Spielberg faz isso? Barbra Streisand faz isso? Entregar uma vasta área de propriedade para o acesso do povo? Para as crianças?", disse Friedman. "Ele é muito, muito único... e ele sacrificou a privacidade dele para fazer isso".
A Casa Entrar na mansão de Jackson foi ainda mais esclarecedor para a equipe de vídeo, disse Nimmer. O vídeo mostra uma casa surpreendentemente adulta, com ornamentos em ouro e mobília pesada inspirada pela realeza francesa. Os únicos toques de esquisitice foram os retratos de Jackson com crianças, um dele como uma espécie de "Flautista de Hamelim" e um dele lendo para um círculo de crianças, e vários manequins. Mas as pinturas somente parecem estranhas de um modo narcisista, não de um modo inocente, concorda a equipe de Nimmer.
E embora a promotoria tenha tentado pintar os manequins de Jackson como algo estranho, Nimmer disse que as bonecas - uma delas era um mordomo em tamanho real segurando um prato de biscoitos de verdade na porta da frente, enquanto outra era uma criança brincando de cabeça para baixo em uma cadeira - "pareciam engraçadas e divertidas para mim".
Friedman concorda, dizendo que os manequins "não eram ameaçadores... se ele tem dinheiro para isso e eles são engraçados para ele, por quê não? Eu não acho que sejam sinistros ou nojentos ou impliquem que o cara seja um predador sexual", ele disse, comparando a propensão de Jackson para manequins com o hobbie de outras pessoas de colecionar moedas ou fotos de cães.
Friedman também notou que a casa em si, embora fosse grande, não o era excessivamente. As salas eram humanamente balanceadas, ele disse, razoavelmente informais e razoavelmente confortáveis.
"Não havia salões, nem salões de baile espelhados onde Michael, de repente, apareceria e desceria de uma grande sacada", ele disse, "era mais uma casa de fazenda do que um palácio".
E ambos os homens notaram que havia sinais de vida real ao redor de toda a casa e da propriedade: dos casacos dos filhos de Jackson pendurados no corredor ao som deles dando risadas no andar de cima enquanto Friedman e Nimmer almoçavam. Havia fotos das crianças pela casa toda também, disse Nimmer, mas a maioria foi virada pelos empregados para não aparecerem nos vídeos - o que era parte do pedido de Jackson para proteger a privacidade de sua família.
Lá fora, no gramado, havia triciclos que, obviamente, haviam sido usados várias e várias vezes.
"Os patinetes e as bicicletinhas estavam usados e eram simplesmente comuns... mostravam a presença de criancinhas comuns", disse Friedman, "ele podia dar a cada uma daquelas crianças um triciclo de ouro puro movido a jato, mas ele simplesmente deu pequenos triciclos. Isto mostra que há um lado humano neste cara".
Nimmer concordou e, na verdade, certificou-se de que o vídeo incluiria os triciclos, os casacos e mesmo uma nota que dizia: "Eu amo você até mais do que... fique bom logo", que Paris, filha de Jackson, rabiscou para ele em um quadro-negro.
"Eu queria levar o júri ao fato de que ele é um pai e elas são crianças de verdade e eles têm uma relação de verdade", disse Nimmer. Além dos itens que ele viu pela casa, Nimmer também disse que a relação de Jackson com seus filhos tornou-se clara de outros vídeos e entrevistas que Nimmer tinha escolhido para fazer o tape do discurso final, incluindo os bastidores do documentário "Living With Michael Jackson", que parecia implicar que Jackson gostava de dormir com garotos. Aqueles bastidores, disse Nimmer, mostravam "o quanto ele gosta de falar sobre seus filhos e como ele e próximo das crianças... o que realmente nem mesmo parece sair na imprensa".
De fato, Nimmer se interessou particularmente pelo documentário feito por Martin Bashir, que mostrava Jackson de mãos dadas com um garoto que mais tarde se tornou seu acusador, e dizendo que gostava de dormir na cama com garotos.
"Bashir não incluiu muito material positivo sobre Michael que foi gravado para o documentário", disse Nimmer.
O Veredicto Mas quando se tratou de decidir se Jackson era inocente ou não, disseram Nimmer e sua equipe, os fatos foram a parte mais importante do julgamento - um componente que, segundo Nimmer, a maior parte da mídia parecia ignorar.
"Eu achava espantoso o modo como a mídia aparecia com tantas histórias baseadas em tão pouca informação... quando a cada dia não havia muito mais a se noticiar... eles gastavam muito tempo especulando", disse Nimmer, que ainda disse achar a cobertura da mídia - e o espetáculo do lado de fora da corte - entretenimento. Foi simplesmente muito ruim que tenha sido às custas da vida de alguém, ele disse.
Nimmer disse que a mídia parecia perpetuar o mito de Jackson como um freak, portanto, como um possível inocente. E ele credita boa parte disso na conta da natureza infantil de Jackson, que ele testemunhou principalmente enquanto editava entrevistas, como a de Bashir. Nimmer disse que Jackson cultiva a natureza de uma criança para compor suas músicas, criar suas danças e promover causas humanitárias.
"Nosso povo costuma ser muito conservador e suspeita de más intenções e, em gera, pensam que Michael Jackson é um tolo, porque ele é infantil, enquanto eu acho que isso é realmente inovador", disse Nimmer. "Eu fico um tanto bravo pelo modo como as pessoas automaticamente o desprezam por ser infantil".
No que diz respeito às próprias acusações, Nimmer e sua equipe disseram que a maior parte delas simplesmente não fazia sentido. Por exemplo, a mãe do acusador disse que foi mantida contra a vontade em Neverland, sem nenhuma maneira de sair e sem ter noção de que horas eram. Mas o vídeo de Nimmer mostra a casa de hóspedes elegante de onde a mulher poderia ter saído facilmente, os relógios pela propriedade toda e o número de empregados - incluindo seguranças, arrumadeiras, a equipe administrativa e zeladores - que era muito grande, e pareciam todos amáveis demais para se tornarem prováveis conspiradores e sequestradores.
"Eu não vi nenhuma câmera nas árvores, monitores nos muros".
Fonte Original: http://mjtpmagazine.presspublisher.us
Créditos: MJBeats traduzido por Andréa Faggion / Fórum Number Ones